Reducir custos com energia ajudará supermercados a crescer

Por Felipe Sambudio, Gerente de Contas da REHAU no Brasil

12.05.2015

Depois de um ano de crescimento modesto e com projeção da ABRAS de alta de 2,5% nas vendas reais para 2015, os supermercados tem todo motivo para ver o ano com cautela, especialmente com as altas em combustíveis e energia que devem afetar os preços dos produtos. Em momentos como este é importante pensar em resultados em longo prazo, com investimentos que permitam reduzir custos e melhorar o desempenho dos negócios no futuro.

A crise hídrica e energética que o país está enfrentando nos últimos meses aumenta ainda mais a dificuldade do setor supermercadista em manter o negócio rentável. Isso acontece porque, segundo especialistas da área, um dos grandes vilões nas contas de lojistas e do setor supermercadistas são as geladeiras e freezers. Estudos da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia) mostram que os equipamentos de refrigeração são responsáveis por 25% a 50% do consumo de energia de uma loja, perdendo somente para o ar condicionado, que consome de  30% a 60% de energia.

Para minimizar os altos gastos com energia elétrica, uma tendência que já está sendo adotada por grandes redes como Pão de Açúcar, Extra, DIA e Walmart, em São Paulo, e que permite combater estes gastos é a adoção de freezers e geladeiras fechadas. Esses equipamentos contribuem para uma maior eficiência energética e reduzem consideravelmente os custos com a conta de luz. O investimento se paga ao longo do tempo com a economia proporcionada pelos sistemas fechados.

De acordo com a SCHOTT, grupo internacional de tecnologia, em um supermercado brasileiro tradicional, a refrigeração é responsável por metade dos custos de energia, que subiu cerca de 20% em 2014. É possível equipar refrigeradores com sistema Push Lids ou com portas de correr, que consomem menos energia que as tradicionais ilhas abertas e não prejudicam a experiência de compra. Há parcerias para garantir componentes plásticos que asseguram a vedação do sistema e oferta das soluções no Brasil.

Equipando refrigeradores com portas de vidro em molduras de PVC, aumenta-se o isolamento térmico e há uma economia de até 44% no consumo de energia dos equipamentos. Considerando um supermercado médio com 20 metros de geladeiras abertas (10 metros de cada lado em um corredor como se apresentam normalmente), com a tarifa de hoje esse mercado economizaria até R$ 35.000,00 por ano em energia usando essas soluções. Já estão disponíveis no mercado diferentes soluções funcionais com portas de correr de fácil manuseio e alta durabilidade.

O supermercado deve considerar na hora de buscar este tipo de solução adequação as normas vigentes da Anvisa, e também procurar fornecedores que utilizam sistemas com as melhores formulações para cada aplicação, desde produtos que evitam a proliferação de bactérias até maior resistência física e vedação das portas de vidro. Diversas empresas já atuam para disponibilizar este tipo de solução, entre elas as brasileiras AGRA, NSF e FREEART-SERAL, além das empresas estrangeiras como a própria SCHOTT, além da AHT e a FRICON.


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